46,4% dos consumidores que comprarão na Black Friday querem gastar mais que em 2023, diz ACSP
Entre os consumidores brasileiros que planejam aproveitar as ofertas da Black Friday, quase a metade (46,4%) pretende gastar mais do que em 2023, e 26% estimam gastar menos, segundo pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com a PiniOn. O levantamento, que entrevistou 1.702 pessoas em todo o País, revelou que 37,3% têm intenção de realizar compras na data, 32,8% não planejam consumir e 30% estão indecisos.
Os principais motivos para consumir incluem as promoções exclusivas, mencionadas por 51% dos entrevistados. A aquisição de itens de necessidade aparece em segundo lugar entre os motivos para a compra, com 46,5%, seguida pela antecipação das compras de Natal, com 22,2%.
Segundo a ACSP, o crescimento da ocupação e da renda impulsiona o poder de compra dos brasileiros, e a expectativa é de que não haja "canibalização" significativa das compras natalinas, o que deve garantir um bom desempenho do varejo em novembro e em dezembro. A pesquisa também apontou que a maioria das compras será realizada em grandes redes varejistas (59,6%) e, predominantemente, de forma online, utilizando computador, celular ou tablet (54,5%).
Outro dado relevante é que 50,9% dos entrevistados planejam usar a primeira parcela do 13º salário para as compras na Black Friday, enquanto 37,2% afirmaram não ter essa intenção e 11,8% disseram estar indecisos sobre o assunto.
Para o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, "os números sugerem que a Black Friday tem se consolidado como uma data importante para os brasileiros, que veem nela uma chance de aproveitar o 13º salário para adquirir itens". "O fato de mais da metade dos entrevistados estarem planejando gastar mais nesse período é um indicativo de que o consumo deverá continuar crescendo", explica o economista.
A expectativa é de que a Black Friday deste ano supere os resultados de 2023, reforçando sua relevância no calendário do varejo brasileiro.
Leia Também: Google deve ser forçado a vender o navegador Chrome, diz o Departamento de Justiça dos EUA
COMENTÁRIOS